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#FalaAíAndrei

10/05/2019
Reconhecimento
O #FalaAíVettorello desta semana conta a história do educador Andrei Sparremberger.

​​​​​​​​A fim de dar visibilidade para as pessoas que contribuem, diariamente, na missão marista, lançamos o #FalaAíVettorello, que será publicado nas redes sociais e site do Colégio.  O projeto tem como objetivo contar a história dos  educadores e aproximar eles da comunidade escolar, mostrando o seu lado fora da sala de aula. 


O Personagem desta semana é a o educador Andrei ​Sparremberger​.


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Nome: Andrei Sparremberger

Qual seu cargo e quanto tempo está no Vettorello? Estou há quase 4 anos no Marista Vettorello. Aqui, desempenho atividades como assistente de Secretaria, mas já passei também pela Coordenação de Turno.

Qual a sua formação? Sou formado em Filosofia.

Como começou na educação? Com Persistência e assiduidade, comecei na educação a partir de uma singular necessidade, isto é, quando precisei me dedicar aos estudos da faculdade. Ademais, outro fato que me impulsionou de vez para essa área, certamente, foi a insistência de um grande amigo, que em todos os nossos encontros e conversas perpetuava o convite a trabalhar no âmbito da educação. Dizia ele que via em mim um peculiar potencial para educador, com habilidades e dons a serem aprimorados e desenvolvidos, a fim de pô-los em comum. Nesse viés, corroborou minha formação acadêmica em Filosofia, além da paixão por Literatura, em especial a francesa e a italiana, e por Línguas, com forte inclinação para o alemão e o inglês.

Um dia inesquecível em sala de aula foi quando...? Nessa vivência, um dia inesquecível, foi no ano de 2007, com a saudosa professora Alice, docente de Língua Portuguesa, quando em classe dizia que “por mais que vocês trabalhem e convivam com pessoas humildes e pouco letradas, isto não lhes dá o direito de falar errado. Sua linguagem deve ser simples, jamais errada!" Com certeza, esse pensamento marcou minha vida e meus estudos!

Quando você era criança, qual era o seu sonho? Referente a sonhos de infância, pensava em viajar o mundo e ser ator. Quanto ao primeiro, posso dizer que já o tenho realizado com algumas viagens por aqui e por acolá. Já a carreira de ator, percebi que não lido bem com drama nem com holofotes. Mas afirmo com propriedade que muitos receios, medos e vergonhas os venci com a educação. Busco continuamente absorver informações e conteúdos a partir de fontes consistentes, enriquecendo o vocabulário e fortificando as experiências. 

Partilhe uma dica cultural: Para me informar sobre o mundo, a minha realidade, o meu contexto, e como um apaixonado pela Filosofia, ponho tudo sob suspeita e crítica, bem ao estilo do método cartesiano (de René Descartes). Aliás, dou essa dica: é importante rasgar os horizontes de nossa percepção de mundo, mas mais importante que abranger o conhecimento é qualifica-lo, ou seja, buscar a origem da informação, pesquisar o seu contexto, decodificar rótulos. Processo esse semelhante ao de quando alguém recebe um presente, a saber, vê-se e fica-se curioso com o volume, sabe-se que além da embalagem tem algo, e daí rasga-se o invólucro para chegar-se o mais depressa até o conteúdo, e o conteúdo pode parecer bom ou não, dependendo da expectativa a que se tem por aquele conteúdo. Em resumo, é indispensável fazer o processo, de ver, julgar e assumir uma postura. Grosso modo, não julgar o conteúdo do livro pela capa!

O que gosta de fazer no tempo livre? Falando em livro, o tempo livre gosto de “perdê-lo" com leituras, obviamente, que no momento aprofundo “Homo Deus: uma breve história do amanhã", de Yuval Noah Harari – aliás, indico esse autor por sua capacidade de síntese, excepcionalmente com a obra “Homo Sapiens: uma breve história da humanidade". Também adoro seriados, mais para relaxar mesmo, e por hora aguardo as estreias das novas temporadas de Lúcifer (investigação policial) e The Good Doctor (especialidade médica).

Deixe um recado para os estudantes do Marista Vettorello: "Por fim, com embasamento em minha própria experiência e convicções, aconselho a você a jamais desistir de algum ideal ou de algum sonho. Se tiver dúvidas, esclareça-as. Se tiver medo, conheça os pontos fracos dele, explore-o e o vença. Se não tiver apoio, procure. Se alguém disser que “acha" que você não pode, “ache" um motivo para desmenti-la. A educação pode ser ponte que possibilita a você a acessar outros patamares. Deste modo, você pode ser farol a iluminar os caminhos obscuros de sua realidade. Pode ser ferramenta que habilita e qualifica você para situações e circunstâncias tanto comum quanto complexas. Educar é uma forma de amar e, certamente, a educação transforma vidas"