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Parceria para a solidariedade: você conhece nossos parceiros de missão?

03/09/2020
Comunidade
As relações entre poder público, sociedade civil e voluntários tornam possíveis as transformações sociais

​​Você conhece nossos pa​rceiros de missão?

​​​Ao longo dos últimos seis meses, desde quando começou o isolamento social em função do novo coronavírus, o número de pessoas e organizações que se somaram à nossa causa aumentou. Caminhar ao lado de novos e antigos parceiros na trilha da solidariedade tem sido essencial para amenizar os efeitos da pandemia, especialmente nas comunidades em situação de vulnerabilidade social onde estamos inseridos.

E é justamente por isso que queremos falar sobre essas inúmeras parcerias neste artigo. Primeiro, temos mais uma pergunta: você sabia que as Unidades Sociais da Rede Marista têm parcerias com órgãos públicos? É por meio dessas parcerias​ com organizações públicas que potencializamos a formação dos nossos educandos. Em tempos de pandemia, isso se transformou em doações de cestas básicas, kits de higiene e limpeza, entre outros itens.

Mas nós também temos parcerias com empresas privadas, pessoas físicas, voluntários e outras organizações da sociedade civil nos territórios onde estamos inseridos. Essa rede socioassistencial desenvolve um trabalho muito importante nas comunidades, garantindo direitos de crianças, adolescentes, jovens e adultos.

Esse escopo de atuação é formado por instituições que se relacionam com a sociedade de forma responsável e transparente. O empenho de todos é por um mundo mais justo, que contribua com a preservação do meio ambiente e valorize os valores e as culturas regionais e locais.


Sobre as Políticas Sociais com as quais trabalhamos

E já que estamos falando de parcerias, aproveitamos para contextualizar outra informação importante: como instituição filantrópica, a Rede Marista, em especial a área social, atua nas Políticas de Educação (com nossos Colégios e Escolas Sociais) e Assistência Social (com nossos Centros Sociais).


E você sabe como surgiu a Assistência Social?

A Assistência Social surge no cenário brasileiro por meio das instituições religiosas, especificamente a Igreja Católica, que tinha como foco de trabalho a ótica da caridade, visando o assistencialismo como método de intervenção, prestando serviço para a amenização da miséria e atendendo os interesses das elites brasileiras, que se manifestaram por intermédio das primeiras damas. Entre os anos de 2014 e 2015, a Prestação de Serviços Socioassistenciais Privadas sem Fins Lucrativos estavam, mais da metade, presentes na região Sudeste (52,5%), em segundo lugar região Sul (25,9%), seguido pelo Nordeste (12,2%), Centro-Oeste (6,8%) e Norte (2,6%).​​ Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Hoje, 75% dos prestadores de serviços socioassistenciais do Brasil realizam atividades ​que contemplam diferentes faixas etárias e públicos variados. Os educandos​​​ são divididos em grupos etários, e o trabalho nos grupos é organizado em percursos, de forma a estimular as trocas culturais e a partilha de vivências, desenvolver o sentimento de pertença e identidade e fortalecer os vínculos familiares, sempre sob a perspectiva de incentivar a socialização e a convivência familiar e comunitária.


Voltando ao assunto principal...

Nossos principais parceiros públicos são a Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), Secretaria Municipal de Educação (Smed) e o programa Mesa Brasil. Aqui, a parceria ocorre durante todo o ano, mas agora o foco está nas doações de alimentos e kits de higiene, itens essenciais às famílias dos educandos, que tinham a garantia das refeições em nossos espaços antes da pandemia.

Associação do Ministério Público, Yara Brasil, Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, Hospital Moinhos de Vento, Central Única de Favelas são outras instituições que estão conosco nesse caminho de solidariedade, especialmente durante a pandemia. Isso sem contar os inúmeros voluntários, que chegam até nós por meio da Associação do Voluntariado e da Solidariedade (Avesol), e também doadores espontâneos, que pegam seus carros cheios de doação e batem na nossa porta levando não só alimentos e outros insumos, mas muito amor e compromisso com a causa social.

Ao longo desses seis meses, já temos muitas histórias para contar de pessoas que fizeram pequenas revoluções comunitárias em sua casa​​​ e sua vizinhança para ajudar a quem mais precisa. Como já dissemos antes, são essas forças que, somadas e com o objetivo comum de deixar o mundo um lugar melhor para viver, tornam possíveis as transformações sociais que realizamos em nossos espaços.​